google.com, pub-0596045825342772, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Vida Difícil!: janeiro 2009

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Uneb abre inscrições para cursos de Inglês e Francês


Os interessados em aprender as línguas inglesa e francesa já podem se inscrever nos cursos de idiomas oferecidos pelo Núcleo de Estudos Canadenses (NEC) da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Os campi 1 de Salvador, e 6, de Caetité, estão oferecendo aulas a preços acessíveis para a comunidade acadêmica e o público externo.

A pré-inscrição para as turmas de Inglês do primeiro semestre deste ano do NEC Salvador acontece em 9 de fevereiro, seguida da inscrição no dia 10. Nos dias 12 e 13 de fevereiro, os candidatos às turmas de Francês e Inglês Instrumental (leitura e compreensão de texto) podem se inscrever na sede do núcleo, no Campus I da Uneb, das 9 às 12h. É preciso apresentar o documento de identidade e um comprovante de conclusão do ensino médio.

Os cursos de idiomas do NEC Salvador têm um valor de R$ 220 semestrais. A inscrição para cursar o semestre de Inglês Instrumental custa R$ 250.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Feira de Artesanato volta a movimentar Jardim dos Namorados

A Feira Baiana de Artesanato – FBA volta ao Jardim dos Namorados, neste final de semana com programação intensa. A 86ª edição do evento, promovido pelo Instituto Mauá, mostra a produção típica da Bahia em mais de cem barracas com diversos tipos de produtos artesanais e de culinária. A feira também traz apresentações do repentista Bule-Bule, as performances ao vivo do artista plástico Edvaldo Gato e o forró pé-de-serra de Zé Costa e convidados. O evento prossegue até março, em sistema quinzenal, sempre das 16 às 21 horas.

Fonte: A Tarde on line

OBS. Apareçam! Minha mãe, Celeste, estará por lá, na barraca número 35 e bem ao lado tem a barraca de Fuxico de Dona Fátima. Vale a pena conferir!!!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Outro deverzinho - Seis fatos aleatórios da minha vida…

Pois é, desta vez que tenho que citar fatos aleatórios de minha vida... difícil!!
São tantos que eu demorei mais tempo pensando que escrevendo.

1 - Eu tinha uns 6 anos, mas me lembro como se fosse hoje. Acordei cedinho para ver o que o Papai Noel tinha colocado no meu sapatinho que deixei na janela. Estava lá, bem ao lado da minha caminha... uma bicicleta vermelha do meu tamanho. Linda!!! Tudo que eu queria. Foi uma felicidade que eu até hoje lembro como me fez bem.

2 - Estar na Gruta da Lapa Doce e andar 1km contemplando a beleza da natureza. O momento marcante é quando o guia coloca os visitantes em círculo e apaga as luzes. É só você e os sons emitidos pela natureza. Quando eu estava ali, naquele “breu” total eu não pensei em nada, apenas ouvi o que a natureza queria dizer. É uma paz tão grande de dar vontade de você nunca mais sair dali.

3 - Descer a cachoeira Toca do Lobo em Santo Amaro. Eu já tinha descido a cachoeira Mãe D’água lá mesmo, mas o prazer pela descida com o rappel eu só senti na Toca do Lobo. Depois de passar pelo funil (uma espécie de funil de pedras onde você tem que dividir o espaço com a água) sobram você, a corda, a água e natureza. É lindo demais!!! E nesse dia eu ainda desci com meu amor e pudemos nos beijar lá no alto, com a água caindo sobre nós e a natureza admirando o nosso beijo. Nunca vou esquecer.

4 - A sensação ruim de estar anestesiada da cintura para baixo. Você tenta mexer as pernas, os dedos do pé e nada, tenta movimentar a cintura e nada. Eu tinha feito uma artroscopia, mas fiquei pensando sobre como vivem as pessoas sem as pernas, ou as que as tem e não podem usá-las.

5 - O meu primeiro de muitos beijos com meu amor. Abençoados por Deus com um lindo pôr-do-sol na praça da Cruz caída. Um momento pra não esquecer jamais. E depois disso ... “Eu quero mais é beijar na boca e ser feliz pra sempre” com meu amor

6 - Fazer minha primeira gravação de áudio para uma rádio conhecida. Fiquei uns três dias imaginando como seria. Ouvi os conselhos, treinei a voz e deu tudo certo. Quase tudo... se não fosse a respiração... (risos). Valeu muito a experiência e cada dia que passa tenho certeza da profissão que eu escolhi.

Blogueiros contemplados com o meme:

1 – Sara Santiago
2 – Lindomar Assis
3 – Rosângela Lira

Agora é com vocês!

Pecados – Será?

Alguém que eu admiro muito me passou a difícil tarefa de escrever sobre os sete pecados capitais e sobre momentos marcantes em minha vida: minha prozinha e amiga Cacau Pantoja.
Eu pensei bastante sobre o que escrever e percebi que o mais difícil seria escolher entre tantos momento especiais que já vivi, apenas seis. Então coloquei a “caxola” pra funcionar e agora todos vocês podem conferir o resultado

O meme
Intruções:
1- Colocar o link de quem te indicou para o meme.
2- Escrever estas 5 regras antes do seu meme pra deixar a brincadeira mais clara.
3- Falar sobre sete pecados
4- Indicar 6 blogueiros pra continuar o meme. (Eu vou de três tb)
5-Avisar para esses blogueiros que eles foram indicados.

Contemplados:

1 – Sara Santiago
2 – Lindomar Assis
3 – Rosângela Lira



Pecados??? Vamos a eles...

Preguiça: Quem nunca teve uma preguicinha na vida??? Eu confesso! São vários os dias em que ela se agarra a mim, no entanto, eu penso em tudo que posso estar perdendo por conta deste pecadinho besta e vou à luta. Sempre que estou acampando ela aparece, principalmente na hora de acordar, aí eu me lembro que se eu ceder poderei perder lindos espetáculos da natureza, que possuem hora para começar e pra terminar (as vezes o pecado vence rs, principalmente se eu estiver de TMP).
(Diligência opõe preguiça)

Luxúria: Tudo no seu devido momento, sem excessos ou transgressões. Acho que a luxúria só existe se o sexo é demasiado e sem sentido algum. Acredito no amor e no sexo com amor. Esta história de só sexo é moderninha demais pra mim.
(Castidade opõe luxúria)

Gula: Sempre acho que meus olhos são maiores mais que a minha barriga. Estou aprendendo a controlar eles.
(Temperança opõe gula)

Ira: Acho que ós senti de verdade uma única vez a minha vida. O resto são raivas que passam rapidinho por mim. A “maldita TPM” tem o poder de me deixar extremamente irritada, mas sou adepta à filosofia que ninguém é responsável por meus problemas e não merece que saia por aí descontando eles aleatóriamente. Acho que até aqui posso me considerar uma pessoa bem controlada.
(Paciência opõe ira)

Inveja: Já ouviu falar em inveja saudável??? Acho que tenho essa. Eu penso em ter algo que o outro tem sem desejar que ele deixe de ter.
(Caridade opõe inveja)

Avareza: Não preciso de grandes riquezas para ser feliz. Preciso pisar na terra, ver o sol nascer e se pôr, tomar um bom banho de mar, estar ao lado de quem eu amo e todos os dias abrir os olhos e ter certeza que ganhei mais um dia de vida. Para nada disso preciso de dinheiro. De que adiantaria ter tanto dinheiro se ele não trouxer felicidade?
(Fortaleza opõe avareza)

Soberba: Me considero humilde. Não me acho melhor do que ninguém e não vivo cantando vitórias por aí. Não me acho “a mulher maravilha” mas sei que não sou nenhuma “fiona”. Sou feliz e consciente de minhas conquistas.
(Humildade opõe soberba)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

FISK: "Então também somos criminosos, cúmplices da selvageria que desabou sobre Gaza"


"Por que nos odeiam tanto?!"
Que, pelo menos, ninguém minta que não sabe por quê.

Assim, mais uma vez, Israel abriu as portas do inferno sobre os palestinenses. 40 refugiados civis mortos numa escola da ONU, mais três noutra. Nada mau, para uma noite de trabalho do exército que acredita na "pureza das armas". Não pode ser surpresa para ninguém.

Esquecemos os 17.500 mortos – quase todos civis, a maioria mulheres e crianças – de quando Israel invadiu o Líbano, em 1982? E os 1.700 civis palestinos mortos no massacre de Sabra-Chatila? E o massacre, em 1996, em Qana, de 106 refugiados libaneses civis, mais da metade dos quais crianças, numa base da ONU? E o massacre dos refugiados de Marwahin, que receberam ordens de Israel para sair de suas casas, em 2006, e foram assassinados na rua pela tripulação de um helicóptero israelense? E os 1.000 mortos no mesmo bombardeio de 2006, na mesma invasão do Líbano, praticamente todos civis?

O que surpreende é que tantos líderes ocidentais, tantos presidentes e primeiros-ministros e, temo, tantos editores e jornalistas tenham acreditado na mesma velha mentira: que os israelenses algum dia tenham-se preocupado com poupar civis. "Israel toma todo o cuidado possível para evitar atingir civis", disse mais um embaixador de Israel, apenas horas antes do massacre de Gaza.

Todos os presidentes e primeiros-ministros que repetiram a mesma mentira, como pretexto para não impor o cessar-fogo, têm as mãos sujas do sangue da carnificina de ontem. Se George Bush tivesse tido coragem para exigir imediato cessar-fogo 48 horas antes, todos aqueles 40 civis, velhos, mulheres e crianças, estariam vivos.

O que aconteceu não foi apenas vergonhoso. O que aconteceu foi uma desgraça. "Atrocidade" é pouco, para descrever o que aconteceu. Falaríamos de "atrocidade" se o que Israel fez aos palestinenses tivesse sido feito pelo Hamás. Israel fez muito pior. Temos de falar de "crime de guerra", de matança, de assassinato em massa.

Depois de cobrir tantos assassinatos em massa, pelos exércitos do Oriente Médio – por sírios, iraqueanos, iranianos e israelenses – seria de supor que eu já estivesse calejado, que reagisse com cinismo. Mas Israel diz que está lutando em nosso nome, contra "o terror internacional". Israel diz que está lutando em Gaza por nós, pelos ideais ocidentais, pela nossa segurança, pelos nossos padrões ocidentais.

Então também somos criminosos, cúmplices da selvageria que desabou sobre Gaza.

Reportei as desculpas que o exército de Israel tem oferecido ao mundo, já várias vezes, depois de cada chacina. Dado que provavelmente serão requentadas nas próximas horas, adianto algumas delas: que os palestinenses mataram refugiados palestinenses; que os palestinenses desenterram cadáveres para pô-los nas ruínas e serem fotografados; que a culpa é dos palestinenses, por terem apoiado um grupo terrorista; ou porque os palestinenses usam refugiados inocentes como escudos humanos.

O massacre de Sabra e Chatila foi cometido pela Falange Libanesa aliada à direita israelense; os soldados israelenses assistiram a tudo por 48 horas, sem nada fazer para deter o morticínio; são conclusões de uma comissão de inquérito de Israel. Quando o exército de Israel foi responsabilizado, o governo de Menachem Begin acusou o mundo de preconceito contra Israel. Depois que o exército de Israel atacou com mísseis a base da ONU em Qana, em 1996, os israelenses disseram que a base servia de esconderijo para o Hizbóllah. Mentira.

Os mais de 1.000 mortos de 2006 – uma guerra deflagrada porque o Hizbóllah capturou dois soldados israelenses na fronteira – não foram crimes do Hizbóllah; foram crimes de Israel.

Israel insinuou que os corpos das crianças assassinadas num segundo massacre em Qana teriam sido desenterrados e expostos para fotografias. Mentira.

Sobre o massacre de Marwahin, nenhuma explicação. As pessoas receberam ordens, de um grupo de soldados israelenses, para evacuar as casas. Obedeceram. Em seguida, foram assassinadas por matadores israelenses. Os refugiados reuniram os filhos e puseram-se à volta dos caminhões nos quais viajavam, para que os pilotos dos helicópteros vissem quem eram, que estavam desarmados. O helicóptero varreu-os a tiros, de curta distância. Houve dois sobreviventes, que se salvaram porque fingiram estar mortos. Israel não tentou nenhuma explicação.

12 anos depois, outro helicóptero israelense atacou uma ambulância que conduzia civis de uma vila próxima – outra vez, soldados israelenses ordenaram que saíssem da ambulância – e assassinaram três crianças e duas mulheres. Israel alegou que a ambulância conduzia um ferido do Hizbóllah. Mentira.

Cobri, como jornalista, todas essas atrocidades, investiguei-as uma a uma, entrevistei sobreviventes. Muitos jornalistas sabem o que eu sei. Nosso destino foi, é claro, o mais grave dos estigmas: fomos acusados de anti-semitismo.

Por tudo isso, escrevo aqui, sem medo de errar: agora recomeçarão as mais escandalosas mentiras. Primeiro, virá a mentira do "culpem o Hamás" – como se o Hamás já não fosse culpado dos próprios crimes! Depois, talvez requentem a mentira dos cadáveres desenterrados para fotografias. E com certeza haverá a mentira do "homem do Hamás na escola da ONU". E com absoluta certeza virá também a mentira do anti-semitismo. Os líderes ocidentais cacarejarão, lembrando ao mundo que o Hamás rompeu o cessar-fogo. É mentira.

O cessar-fogo foi rompido por Israel, primeiro dia 4/11; quando bombardeou e matou seis palestinenses em Gaza e, depois, outra vez, dia 17/11, quando outra vez bombardeou e matou mais quatro palestinenses.

Sim, os israelenses merecem segurança. 20 israelenses mortos nos arredores de Gaza é número escandaloso. Mas 600 palestinenses mortos em uma semana, além dos milhares assassinados desde 1948 – quando a chacina de Deir Yassin ajudou a mandar para o espaço os habitantes autóctones dessa parte do mundo que viria a chamar-se Israel – é outro assunto e é outra escala.

Dessa vez, temos de pensar não nos banhos de sangue normais no Oriente Médio. Dessa vez é preciso pensar em massacres na escala das guerras dos Bálcãs, dos anos 90. Ah, sim.

Quando os árabes enlouquecerem de fúria e virmos crescer seu ódio incendiário, cego, contra o Ocidente, sempre poderemos dizer que "não é conosco". Sempre haverá quem pergunte "Por que nos odeiam tanto?" Que, pelo menos, ninguém minta que não sabe por quê.

Robert Fisk - 7/1/2009

The Independent, 7/1/2009

http://www.independent.co.uk/opinion/commentators/fisk/robert-fisk-why-do-they-hate-the-west-so-much-we-will-ask-1230046.html


Novidade

É fácil criar coisas novas, mudar de locais ou fazer coisas diferentes.
Manter o senso de novidade que gere entusiasmo é mais difícil. O segredo da novidade na vida não é fazer coisas novas constantemente, mas ver tudo que você faz com novos olhos, novos "insigths" e nova perspectiva.

Enrique Simó