Gestantes são grupo de maior atenção
Medida, adotada no começo da semana pelos ministérios públicos estadual e federal, visa proteger gestantes
Depois da determinação do Ministério Público Federal (MPF) de afastar grávidas do trabalho por conta do risco de contaminação pelo vírus da gripe A até o próximo dia 31, outros órgãos e empresas privadas resolveram aderir à medida.
De sete instituições procuradas por A TARDE, três tiveram ações para proteger as gestantes, que estão na classificação de risco.
Na Bahia, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) e o Ministério Público Federal e Estadual divulgaram recomendações ou autorizaram o afastamento de mulheres grávidas. Na Assembleia Legislativa, Câmara de Vereadores e no Tribunal Regional Eleitoral, as orientações foram de cuidados com higiene.
Com o texto pronto, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) vai publicar uma portaria determinando a transferência para setores com menor risco ou afastamento temporário das grávidas.
Enquanto não se define a data da publicação, professoras da rede municipal de ensino se previnem como podem. Segundo Lucélia Magalhães, sanitarista da SMS, o documento recomenda evitar aglomeração e procurar assistência médica no início de qualquer sintoma gripal.
UTIS – O mesmo não ocorre no âmbito estadual, pois a Sesab, pela Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde, encaminhou orientações. A transferência temporária, até o final da gravidez, para locais que apresentem risco menor é recomendado às que trabalham em serviços de saúde, a exemplo de emergências ou UTIs, e também para funcionárias lotadas em estabelecimentos de ensino.
Na Escola Estadual Raul Sá, alunos gripados são afastados por sete dias: “Justificamos as faltas em caderneta e, se tiver avaliação, marcamos outro dia”, contou a vice-diretora, Josiane Climaco. Segundo Juarez Dias, coordenador de emergências em saúde pública da Sesab, ainda é cedo para determinar que grávidas deixem de trabalhar. “Ainda não é necessário”, diz.
Em ato publicado no dia 24 no Diário da Justiça, o procuradorgeral, Lidivaldo Britto, autorizou o afastamento das funcionárias grávidas de funções de atendimento e das audiências.
Na mesma linha, seguiram o Supremo Tribunal Federal, a Câmara dos Deputados e o Tribunal Superior Eleitoral, sediados em Brasília. Sem estabelecer prazo para retorno ao trabalho, o Senado Federal também optou por liberar as gestantes.
A dispensa também foi adotada pelos governos do Distrito Federal e do Rio de Janeiro.
Na Companhia de Energia da Bahia (Coelba), as gestantes estão afastadas temporariamente de suas funções. A medida foi tomada como forma de prevenção no último dia 16.
Primeira vítima da nova gripe em Belo Horizonte (MG) é uma gestante, morta domingo passado.
Ela deu à luz durante o período de internação. O bebê passa bem.
Fonte: Jornal A Tarde
Medida, adotada no começo da semana pelos ministérios públicos estadual e federal, visa proteger gestantes
Depois da determinação do Ministério Público Federal (MPF) de afastar grávidas do trabalho por conta do risco de contaminação pelo vírus da gripe A até o próximo dia 31, outros órgãos e empresas privadas resolveram aderir à medida.
De sete instituições procuradas por A TARDE, três tiveram ações para proteger as gestantes, que estão na classificação de risco.
Na Bahia, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) e o Ministério Público Federal e Estadual divulgaram recomendações ou autorizaram o afastamento de mulheres grávidas. Na Assembleia Legislativa, Câmara de Vereadores e no Tribunal Regional Eleitoral, as orientações foram de cuidados com higiene.
Com o texto pronto, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) vai publicar uma portaria determinando a transferência para setores com menor risco ou afastamento temporário das grávidas.
Enquanto não se define a data da publicação, professoras da rede municipal de ensino se previnem como podem. Segundo Lucélia Magalhães, sanitarista da SMS, o documento recomenda evitar aglomeração e procurar assistência médica no início de qualquer sintoma gripal.
UTIS – O mesmo não ocorre no âmbito estadual, pois a Sesab, pela Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde, encaminhou orientações. A transferência temporária, até o final da gravidez, para locais que apresentem risco menor é recomendado às que trabalham em serviços de saúde, a exemplo de emergências ou UTIs, e também para funcionárias lotadas em estabelecimentos de ensino.
Na Escola Estadual Raul Sá, alunos gripados são afastados por sete dias: “Justificamos as faltas em caderneta e, se tiver avaliação, marcamos outro dia”, contou a vice-diretora, Josiane Climaco. Segundo Juarez Dias, coordenador de emergências em saúde pública da Sesab, ainda é cedo para determinar que grávidas deixem de trabalhar. “Ainda não é necessário”, diz.
Em ato publicado no dia 24 no Diário da Justiça, o procuradorgeral, Lidivaldo Britto, autorizou o afastamento das funcionárias grávidas de funções de atendimento e das audiências.
Na mesma linha, seguiram o Supremo Tribunal Federal, a Câmara dos Deputados e o Tribunal Superior Eleitoral, sediados em Brasília. Sem estabelecer prazo para retorno ao trabalho, o Senado Federal também optou por liberar as gestantes.
A dispensa também foi adotada pelos governos do Distrito Federal e do Rio de Janeiro.
Na Companhia de Energia da Bahia (Coelba), as gestantes estão afastadas temporariamente de suas funções. A medida foi tomada como forma de prevenção no último dia 16.
Primeira vítima da nova gripe em Belo Horizonte (MG) é uma gestante, morta domingo passado.
Ela deu à luz durante o período de internação. O bebê passa bem.
Fonte: Jornal A Tarde
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